Eleocharis loefgreniana Boeckeler

Informações da avaliação de risco de extinção

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Informações sobre a espécie

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Notas Taxonômicas

Espécie descrita em Beitr. Cyper. 2: 12. 1890.

Distribuição

A espécie não é endêmica do Brasil (Alves et al., 2013). Possui como sinônimo Eleocharis almensis, espécie citada como uma espécie rara de ocorrência no estado da Bahia, no município de Rio de Contas, no Pico das Almas (Alves et al., 2009). A espécie em questão, E. loefgreniana, possui uma distribuição ampla no país. Ocorrência no estado de Minas Gerais na Serra do Cipó, com coletas em Santana do Riacho (A.P. Prata 1139; 1141; 1152) e outros locais da Serra (C.R.M. Silva et al. 122; 123) e no município de Ouro Branco (H. Longhi-Wagner et al. 10406). A espécie ocorre também em São Paulo, com coletas realizadas no município de Itirapina (A.P. Prata 995), onde ocorre também na Estação Ecológica de Itirapina (J.L.S. Tannus 515). Foram coletadas em São Paulo também no município de Itapetininga (CNCFlora, 2013), Itacaré (V.C. Souza et al. 4284) e Itapeva (Cielo-Filho et al. 940). Houveram coletas também no estado de Goiás, no município de Cristalina, na Serra dos Cristais (R.A. William 8118) e no município de Alto Paraíso de Goiás, no Vale da Lua (G.K.J. Alves et al. 7). A espécies foi coletada também no Distrito Federal, na área de lazer do Lago Sul (V.F. Paiva 618), no Zoo-Botânico (D. Sucre 733), no Parque Nacional do Gama (D. Sucre 264; H.S. Irwin 10192; 19483), no município de Taquatinga, no Córrego Vicente Pires (H.S. Irwin 8143). Ocorrência também no estado da Bahia, no município de Pilão Arcado, na Cabeceira da vereda de Brejo da Serra (A.P. Prata 2057). Ocorrência também no estado do Maranhão, no município de Balsas, onde foi coletada na Agrovila Nova Carli (R.C. Oliveira 1196). No estado de Roraima, foram coletados indivíduos no município de Muçajaí próximo à Serra Grande (A.P. Prata 566). Foram coletados indivíduos no estado do Rio Grande do Sul, em São Francisco de Paula (P.M.A. Ferreira s.n., MPUC 10618) e no município de São José dos Ausentes (R. Trevisan 864) de Santa Catarina, no Morro da Igreja, no município de Urubici (R. Trevisan 1262) e do Paraná, no município de Palmas, na Estrada Palmas (G. Hatschbach 28241). Encontrada entre 500 m (R.C. Oliveira 1196) e 1.340 m (R. Trevisan 864).

Ecologia

Erva rasteira, perene, anfíbia, cespituosa de até 1m, com reprodução vegetativa por estolões. Ocorre no Cerrado, em áreas de altitude, em ambientes aquáticos (Alves et al., 2009), em regiões de Campo Sujo úmido (Cielo-Filho et al. 940) de solo saturado (J.L.S. Tannus 515; H. Wagner et al. 10406), Mata de Galeira (R.C. Oliveira 1196) e Cerrado Rupestre (M. Alves et al. 7). Ocorrência em área queimada há um mês (V.C. Souza et al. 4284).

Reprodução

Erva monoica (Alves et al., 2009), coletada com flores em fevereiro (J.L.S. Tannus 515).

Ameaças

2.1.3 Agro-industry farming
Incidência national
Severidade high
Detalhes A espécie tem abrangência Nacional, ocorrendo em vários estados inseridos no domínio Cerrado, como Minas Gerais e São Paulo. Nestas áreas, as culturas agrícolas estão entre ameaças existentes para a vegetação nativa (Sano et al., 2010).

2.3.3 Agro-industry grazing, ranching or farming
Incidência national
Severidade high
Detalhes Assim como a agricultura, a pecuária também é preocupante para a conservação do Cerrado, muito frequente no estado de Minas Gerais, em Goiás e Distrito Federal.

Ações de conservação

1.1 Site/area protection
Situação: on going
Observações: A espécie ocorre no Parque Nacional da Serra do Cipó, MG, e na Estação Ecológica de Itirapina, SP.